25
Abr 10

Até a FAP quer controlar a liberdade dos jornalistas

 

 

 

 

Segundo uma notícia do JN, a FAP (Federação Académica do Porto) quer que os fotojornalistas entreguem cópias dos trabalhos realizados no recinto e cedam os respectivos direitos de autor, sendo o pagamento a própria credenciação para o evento. Ou seja, a permissão para assistirem e desempenharem o seu trabalho.

 

O SJ (Sindicato dos Jornalistas) manifestou-se ontem sobre este assunto, dizendo que vai pedir a intervenção urgente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), para impedir a aplicação do regulamento de imprensa para a Queima das Fitas. O SJ acusa a FAP de 'manifesta violação da lei' e de 'atentado à liberdade de informar'.


publicado por dina às 11:04 | comentar | favorito
29
Abr 08

Declínio da liberdade de imprensa em Portugal - onde está novidade?

Vi agora mesmo uma notícia da Lusa sobre a liberdade de imprensa em Portugal. Agora a questão que se segue é qual é a novidade, quando estamos sujeitos a todo o tipo de pressões, especialmente políticas e económicas???

 

Notícia:

Em 2007, o ambiente para os jornalistas agravou-se no mundo inteiro, revelaram hoje investigadores da organização Freedom House , segundo os quais a melhor situação é a da Europa Ocidental, apesar de declínios em Portugal, Malta e Turquia.

No que diz respeito a Portugal, o relatório critica a entrada em vigor do novo Estatuto do Jornalista, que dá aos empregadores o direito de reutilização de um trabalho nos 30 dias seguintes à publicação inicial, sem proceder a pagamentos-extra .

De acordo com a mesma entidade, "registaram-se diversos esmagamentos da liberdade de imprensa nos últimos anos", sendo de assinalar a delicada situação do Iraque.

"Uma das razões apresentadas para a invasão do Iraque foi a instauração da democracia mas a democracia que se estabeleceu é altamente problemática", sublinhou a associação.

Apesar de tudo, este não é um dos piores países para o exercício do jornalismo.

A tabela é liderada pela Coreia do Norte, seguida de Mianmar (antiga Birmânia), contando-se também entre os mais mal cotados Cuba, Líbia, Turquemenistão, Uzbequistão, Bielorússsia , Zimbabué e Guiné Equatorial.

Desde que os órgãos de comunicação passaram a desempenhar um papel-chave na cobertura de golpes políticos e de eleições controversas em países como Paquistão, Bangladesh ou Geórgia, os jornalistas tornaram-se alvos prioritários das opressões dos governos.

O documento refere ainda o agravamento das leis sobre difamação e calúnia, sobretudo em países africanos, enquanto no que respeita à violência para com jornalistas são apontados o México, a Rússia e as Filipinas.

"Por cada passo em frente na liberdade de imprensa em 2007 foram dados dois passos atrás", considera Jennifer Windsor , directora-executiva da Freedom House , num texto que acompanha o relatório.

Para a responsável, "o retrocesso na liberdade de imprensa é indicador de que se vão seguir restrições a outras liberdades".

Dos 195 países e territórios analisados, 72 são considerados livres, 59 parcialmente livres e 64 não livres.

 

publicado por dina às 23:42 | comentar | favorito
14
Fev 08

Delcarações - Anónimo?

O essencial era o ambiente ditatorial que já quando eu trabalhava no “Janeiro” se fazia sentir e que, como é evidente, ainda hoje permanece inalterado. O essencial era a tremenda pressão psicológica a que aqueles profissionais se encontravam sujeitos. O essencial é que o Departamento de Publicações Especiais do “Primeiro de Janeiro” é um local onde impera a arbitrariedade, a ditadura, onde proliferam os “cromos” que, para além de “cromos”, são bufos, delatores, e outros adjectivos ainda menos simpáticos...

A propósito do post anterior, aqui ficam umas linhas do texto (21 Abril de 2004) sobre o qual o processo por difamação incidia sobre os três jornalistas do caso O Primeiro de Janeiro.

 

Irónico ou não, tal como foi dito na altura, estávamos a poucos dias do 25 Abril, dia em que comemorarmos a nossa liberdade, mas afinal onde estava ela nesta altura?


 


 

publicado por dina às 15:46 | comentar | favorito
13
Fev 08

Os jornalistas, o Primeiro de Janeiro e a liberdade de imprensa

Em 2004, um grupo de jornalistas criou um blog (já ninguém escreve lá desde 2005), na tentativa vã de que o trabalho (não, não era um emprego), se torna-se menos cansativo e a sensação de pressão diminuísse. Claro está, que é sempre dúbia esta questão de falarmos (normalmente mal) do nosso emprego num blog e, nesta precisa situação, o caso agravou-se (naturalmente), porque eram jornalistas e estavam a falar sobre o tipo de trabalho que efectuavam no jornal em causa - o Primeiro de Janeiro -, pois estavam a efectuar publi-reportagens.  

publicado por dina às 23:16 | comentar | favorito
21
Nov 07

150 jornalistas presos

Mais um atentado à liberdade de expressão, mas também não é de admirar no país onde foi: Paquistão.

 
 
 

"Mais de 150 jornalistas paquistaneses foram detidos hoje em Karachi (sul) quando protestavam contra o estado de excepção e as restrições impostas aos meios de comunicação."

 

 

 

 

Fonte: Diário Digital

 

publicado por dina às 11:12 | comentar | favorito
22
Out 07

Contra a censura, eles assinam!

Eslovénia: 500 jornalistas assinam petição contra censura

 


 

Uma petição contra a censura e pressão política foi assinada por 571 jornalistas na Eslovénia - quase um quarto dos profissionais deste país, segundo a Associação de jornalistas eslovenos (DNS).

 

A DNS e o Sindicato de jornalistas (SNS) exigiram esta semana ao governo o retomar do diálogo sobre a crise dos meios de comunicação da Eslovénia, depois de o Executivo ter rejeitado a 12 de Outubro as acusações contidas na petição.

 

A petição foi redigida e divulgada em Setembro pelos jornalistas Blaz Zgaga, do diário Vecer e Andrej Surc, da Rádio Eslovénia, tendo recebido o apoio das principais associações de jornalistas eslovenas.

 

 

Fonte: Diário Digital

publicado por dina às 20:45 | comentar | favorito
28
Set 07

Liberdade de expressão - limites?

É certo que é bom vivermos em liberdade, num país democrático, com acesso a todo o tipo de informação e meio onde obtermos essa informação.

Também é bom saber que podemos expressar a nossa opinião quando algo não nos agrada, mesmo se isso disser respeito às decisões do governo.

 

 

Mas existem limites, especialmente quando a nossa liberdade de expressão impede que o próximo tenha essa mesma liberdade.

 

 

Por isso, o meu horror perante este escabroso caso, que além de interferir então com os limites de expressão, é um acto de violência pura e ignorância completa.

 

 

 

 

 

 

 

Correio da Manhã

 

 

 

 

Crime: Juiz decidiu soltar os dois skinheads perigosos

Lobo nazi em liberdade

 

 

Espancou um imigrante quando festejava o aniversário do nascimento de Hitler, a 20 de Abril, e guardava fotografias de crianças negras com a frase ‘Por favor não alimentem os animais’. Está acusado de vários crimes mas, terça-feira, o ‘Lobo nazi’, como se apresenta o skinhead Carlos Seabra, vandalizou o cemitério judaico em Lisboa. Foi apanhado pela PSP e o juiz mandou-o ontem à tarde em liberdade.

 

publicado por dina às 17:20 | comentar | favorito
sinto-me: quase, quase...
03
Set 07

Espaço de liberdade censurado

27 países é o número de países que estão sujeitos às normas impostas pelos seus governos no que diz respeito a censura da Internet.
É um número bem considerável para um espaço que deveria ser pautado pela liberdade.
 
Os conteúdos controlados são a nível político, social e de segurança social, segundo um estudo recente da Open Net , uma organização formada pelas universidades de Oxford, Cambridge, Harvard e Toronto.

excerto da notícia do Diário de Notícias:

 
"O Open Net estudou os filtros que os governos aplicam naquelas três matérias nas ferramentas da Internet e chegou à conclusão que o fenómeno tem aumentado e que o Irão e a China são os países mais restritivos, segundo o diário espanhol El País.

Na China, por exemplo, se alguém procurar na Net a palavra Tibete, nada encontrará sobre esta região. E o mesmo acontece se quiser saber qualquer informação sobre a matança de Tiananmen , onde morreram dezenas de estudantes em 1989. Foi também o Governo chinês que vedou o acesso dos cidadãos à Wikipédia . Os investigadores adicionam ainda Cuba e Coreia do Norte, mas sobre estes dois países dizem não ter dados concretos por falta "de fontes fidedignas que permitam quantificar a censura".

O Paquistão, que proibiu o acesso ao Google , é considerado também um caso preocupante. A par da Arábia Saudita, da Birmânia, da Síria, da Tunísia, do Vietname e do Iémen. Tunísia, Síria e Vietname fazem sobretudo censura em matéria política.

A Coreia do Sul, embora exerça uma censura considerada mais moderada, faz parte da lista dos casos mais graves.

No que respeita às questões sociais, os governos dos países muçulmanos são os que mais fazem censura à Web . É o caso da Arábia Saudita. E os que mostram maior preo- cupação em filtrar informação que, pensam, pode colocar em causa a sua segurança nacional são o Paquistão, a China e a Coreia do Sul. E para filtrar conteúdos, os executivos contam com a ajuda dos próprios servidores de Internet.

O Google , por exemplo, já veio afirmar que não pode ir contra as leis dos países e que "é melhor dar alguma informação que não dar nada".
 
 
 
 
 
Não sei será exactamente assim. O dar alguma informação, ou seja, a informação que os países deixam passar, já passa filtrada. Isto quer dizer que os dados são analisados pelos governos antes de chegar ao povinho!
publicado por dina às 14:28 | comentar | favorito