23
Set 07

Breves

Pedro Alpiarça suicidou-se

 

O actor português Pedro Alpiarça, que sofria já com uma depressão acentuada, anteontem numa ida ao Hospital Santa Marta partiu o vidro de uma janela e atirou-se do quinto andar. O actor, que integrou ‘A Barraca’, destacou-se nas séries televisivas Batanetes ’, ‘Maré Alta’, ‘Malucos do Riso’ e ‘O Prédio do Vasco’’.

 

Lamenta-se a perda de um actor português!

 

 

 

Pivô equatoriano morre ao apresentar o telejornal

 

Marcelo Nicolalde , pivô da tv equatoriana de 36 anos, que sofria de um problema cardíaco congénito, teve um ataque cardíaco enquanto apresentava a última parte de bloco de notícias do telejornal.

 

 

 

Sónia Araújo co-apresentadora na TV Galicia

 

A apresentadora portuguesa apresenta desde anteontem o programa da TV Galicia "Luar", em conjunto com Xosé Ramón Gayoso e Neves Rodríguez . Luís de Matos tem sido também presença semanal no programa.

 

Dá-se os parabéns a esta apresentadora, que nos últimos tempos tem-se destacado de forma bem positiva na dança!  

publicado por dina às 21:36 | comentar | favorito
18
Set 07

Lamento informar que...

A revista "Premiere" vai ter a sua última edição já no próximo mês de Outubro.

O grupo detentor desta publicação, Lagardère Global Media, alegou custos elevados do título.

 

Mas para José Vieira Mendes, director e editor-chefe da publicação, "esta é no mínimo uma decisão discutível, em primeiro lugar face aos números, que correspondem a um nicho de mercado que é muito apetecível e interessante para a realidade portuguesa".

"Em segundo lugar, a estrutura da Premiere em termos de custo é reduzida, pois é constituída por três pessoas [José Vieira Mendes, Luís Salvado e Tiago Moleiro], dois jornalistas e um maquetista. Os custos com as colaborações nacionais (cerca de 70% do conteúdo total) e internacionais são muito reduzidos, visto que a impressão é feita em Espanha, de forma a aproveitar as sinergias do grupo", frisa ainda o director da revista, em declarações ao DN.

Relembre-se que esta revista iria comemorar oito anos que está em Portugal e era a única do género no nosso país.

 

Lamento esta perda, até porque me recordo que os primeiros passos que dei no mundo maravilhoso do cinema foi através da "Premiere".

 

Ainda nos vai valendo o blog "Premiere Portugal"!

 

Fonte: Diário de Notícias

publicado por dina às 10:07 | comentar | ver comentários (2) | favorito
17
Set 07

+ uma vez a Maddie

Muito se tem falado na TV sobre o desaparecimento da menina inglesa. Saiu ontem um texto no Jornal de Notícias, em que se ouviu a opinião de alguns especialistas.

 

Pode o caso Maddie ser visto como uma construção social?
 

 
Informação e entretenimento misturaram-se na cobertura deste acontecimento, defende Rogério Santos

Dina Margato

Que o caso do desaparecimento de "Maddie" na Praia Luz levanta enormes questões ao jornalismo e à visão do mundo que transmite aos cidadãos parece consensual. Terá sido a informação fornecida a criar uma história muito para além da notícia? Como se justifica que a notícia do desaparecimento de uma criança seja o mais mediatizado do ano?

 

(perguntas, na minha opinião fundamentais para este caso)


 

 

 

 

Rogério Santos, professor e investigador na área dos média, ressalva que o desenrolar dos acontecimentos foi fornecido "com óculos". Para Felisbela Lopes, professora universitária na área da comunicação, as fontes ditas especializadas, como ex-inspectores da PJ, apresentaram informação mais próxima dos factos do que da opinião. E, sim, considera que houve uma construção social que se sobrep s aos acontecimentos em si. Já a socióloga Isabel Babo-Lança entende que as acções desencadeadas para encontrar a menina se tornaram acontecimentos por si só e deram continuidade à narrativa.

"A cobertura tem sido excessiva, mas compreende-se que os canais [televisivos] também precisassem de substituir o espaço deixado vago pelos incêndios", introduz Rogério Santos. Depois, diz, o tema tornou-se notícia sempre com pequenos desenvolvimentos, que foram alimentando os média, como a visita dos pais ao Papa. O apego da televisão à história, a seu ver, também se explica pelas características dos envolvidos. "A televisão vive de imagens e a família é bonita".

Para Rogério Santos, o acompanhamento - que vê como um misto de informação e entretenimento - acabou por ficar mais barato do que um Big Brother ". "Seguir carros não é fazer jornalismo. Por vezes, os jornalistas pareciam relatadores como os do futebol", nota. A concorrência entre os meios de comunicação tê-los-á empurrado para os longos directos, tantas vezes sem novidades. "Houve exageros, sim". O investigador, que é autor do blog "Indústrias culturais", está convencido de que este caso testemunha bem o enorme poder dos média junto dos cidadãos. Não tem dúvidas em afirmar que a realidade foi transmitida "com óculos", para que fosse focalizada e avolumada.

Comentador de um jornal inglês de referência, "The Guardian", Martin Bell tem opinião semelhante. Lembra que são muitas as crianças desaparecidas, mas nunca como no caso de Maddie essas notícias dominaram a agenda dos média. "Vamos pôr isto claro. Isto é um crime de um tipo ou de outro e uma tragédia familiar. Nem mais, nem menos".

Para a investigadora na área dos média Felisbela Lopes, estamos "claramente, perante um caso de grande construção social da realidade. Ganhou proporções completamente desfasadas". Mais parece, diz, "uma espécie de Second Life'". Felisbela nota uma "preocupação constante de se avolumar tudo o que foi acontecendo". E pergunta "O que terá ficado por noticiar neste período, por o espaço ter sido dado ao 'caso Maddie '?"

A professora faz notar que a organização das fontes por parte da família também foi algo fora de comum. "Eles até falam em separado aos jornalistas ingleses. Organizaram-se desde o primeiro minuto e com profissionalismo".

A sua análise dá prioridade à questão das fontes. "Pede-se informação a quem vai a estúdio e é apenas comentador, sendo que essas pessoas não conhecem a investigação por dentro ou, no caso de psicólogos, nunca falaram ou contactaram com os pais da criança". Dada a escassez de elementos, os jornalistas serviram-se de fontes especializadas - juristas, ex-investigadores da Judiciária e psicólogos - e foi a eles que pediram factos em vez de opinião. Por seu lado, "os especialistas cederam à tentação de lançar factos".

"Este caso dá-nos grandes lições", afirma Felisbela Lopes. "Temos forças policiais que não estão preparadas para lidar com os média" e "grandes lacunas" o nível da informação. Nestas condições, "não se teve capacidade de neutralizar boatos, o que teria sido importante para esclarecer o que não era informação".

Isabel Babo-Lança, investigadora na área da Sociologia da comunicação, vê nas características da família alguns atractivos para os média "Uma família feliz, de médicos, a passar férias". Acrescenta que ao desaparecimento se seguiu um conjunto de acções desencadeadas pelos pais para encontrar a filha que se tornaram eles próprios acontecimentos, criando "uma narrativa em curso". O facto de os pais se terem mantido na Praia da Luz, convertida em "palco" também contribuiu para isso. "É inédito, eu pelo menos não conheço mais caso algum, em que os pais marquem eles próprios a agenda mediática", sublinha.

No seu entender, não foram só os média a construir a história. "As respostas dos pais ao drama criaram um enredo", assinala Isabel Babo-Lança , que não imputa aos média uma pura fabricação dos acontecimentos". Por outro lado, considera que estes "acabaram por transmitir uma forma de ver e julgar o que se passou".


Pode o caso Maddie ser visto como uma construção social?

Tema do ano

O "caso Maddie" lidera nas estações portuguesas este ano. Foi alvo de 1080 peças que duraram 54 horas. Em segundo lugar, segundo a Mediamonitor
, ficam as eleições Intercalares em Lisboa (531 notícias, 23 horas), sucedendo-se a gripe das aves e o escândalo Casa Pia.

30% na última semana

Na última semana (de 6 a 11), os telejornais dedicaram-lhe 30% do seu tempo. A SIC foi a que mais notícias emitiu.

Larry King

Na semana passada, o jornalista abriu uma excepção no seu programa da CNN - não é costume tratar temas não americanos - ao debater o desaparecimento de Maddie . Ouviu juristas, psicólogos e médicos legistas.

 

 

Fonte: Jornal de Notícias, dia 16/09/2007, "Pode o caso Maddie ser visto como uma construção social?"

 

 

 

 

 

 

 

Ao que chegamos...

O caso está tão mediático, ao ponto da CNN, como referiu o texto anterior, falar no caso e o filme "Gone Baby Gone", que falei há dias, ter sido adiada a sua estreia no Reino Unido...

publicado por dina às 10:40 | comentar | favorito
29
Ago 07

Expõem-se, mas não querem ser expostos

Sim, este é o facto que envolve o dia-a-dia das figuras públicas portuguesas ou internacionais.

Têm, claro está, direito a fazer a sua vida normal, independentemente de serem actores/ actrizes conhecidos, políticos/as famosos e/ ou altos-representantes de estado, etc. e tal... Mas à partida têm conhecimento que para qualquer lado que vão poderão ser reconhecidos e poderá lá estar também um paparazzi sem o mínimo de escrúpulos, pronto para relatar o mais ínfimo pormenor da vida privada.

 

Uma das mais recentes polémicas, dá-se com o recentemente divorciado líder do PS francês, François Hollande. Este separou-se em Junho de Ségolène Royal, - a que foi candidata à Presidência da República nas últimas eleições e que perdeu para Nicolas Sarkosy  -, da qual tem quatro filhos.

 

Ora, novamente solteiro, está a tentar refazer a sua vida e foi para as praias marroquinas com o que dizem ser sua namorada.

Foram fotografados pela revista francesa The Closer e Hollande decidiu processá-la por invasão de privacidade e o tribunal assim acedeu, tendo a revista sido condenada a pagar 15 mil euros por ter publicado então fotos do líder do PS com a sua acompanhante, Valérie Trierweiler, jornalista. Esta também decidiu processar a revista.

 

Na altura da publicação, Hollande criticou fortemente a revista e afirmou: "A minha vida privada só diz respeito a mim e à minha família", sublinhando que a publicação de tais fotos foi "um atentado à [sua] vida privada".

Segundo a revista The Closer, teria sido possivelmente por esta jornalista que o casamento de Hollande com Ségolène tivesse terminado.
 

A The Closer  dedica-se à vida dos famosos, tal como nós temos aqui em Portugal alguns exemplos, e sai habitualmente às segundas-feiras. Porém, com esta capa, evidenciando então o líder do PS numa praia marroquina, a revista foi antecipada e saiu na sexta-feira anterior.

 

 

 

Fonte: Diário de Notícias; The Closer

publicado por dina às 14:28 | comentar | ver comentários (2) | favorito
23
Ago 07

El Jueves

Nós, como país conservador que somos, na minha opinião, seria impossível termos algo do género da revista El Jueves.

El Jueves é uma revista satírica espanhola, que tem dado que falar nos últimos tempos devido às suas referências à realeza do país.

 

Não sei se recordam, mas houve grande polémica à volta de uma fotografia, não faz muitos dias, em que a princesa Letizia, futura rainha de Espanha, aparecia em biquini, algo inédito para eles...

 

Pois bem, juntando a isso, tínhamos as críticas do Rei de Espanha, D. Juan Carlos, à nora, os paparazzi desejosos de conseguir outra pérola destas e o povinho ansioso também por visualizar a realeza em trajes menores.

 

O resultado foi este:

 

 

Legenda: é o D. Juan Carlos com a máquina fotográfica ao peito a tentar fotografar a nora, a Princesa Letizia, a tomar banho, para depois vender a fotografia a alguma revista por uma boa quantia de euros...

 

 

Site da revista: www.eljueves.es

publicado por dina às 13:00 | comentar | ver comentários (3) | favorito
03
Ago 07

Red Light é a voz dos sem-voz e das mulheres sem identidade

Índia: Prostitutas editam jornal para fazer ouvir a sua voz

Desafiando a marginalidade do bairro da luz vermelha (red light district) em Bombaim (Mumbai), um grupo de antigas prostitutas reúne-se todas as semanas num bordel para discutir as histórias que se publicaram nas páginas do jornal Red Light Despatch.
 

A história, divulgada pelo jornal espanhol El Mundo, a que o Diário de Notícias alude esta sexta-feira, tem como base o periódico indiano que nasceu há seis meses no bairro de Kamathiputra, um dos centros da vida nocturna da capital financeira da Índia.

 

«Proporcionar um plataforma de expressão para as prostitutas» é o objectivo, explica o jornalista Anurag Chaturvedi, editor da publicação.

 

«O Red Light é a voz dos sem-voz e das mulheres sem identidade, porque ninguém discute os sonhos, as agonias ou as nostalgias das prostitutas: motivo pelo qual contamos as suas memórias, frustradas pela violência e pobreza», defende Chaturvedi.

Publicação de mil exemplares, oito páginas, sem fotos e a preto e branco, o Red Light é editado em inglês, hindu e bengali (idioma oficial do Bangladesh) e já ultrapassou as fronteiras de Kamathiputra.

 

Fonte: Diário Digital

publicado por dina às 08:20 | comentar | favorito
15
Jul 07

Film lovers will love this

A União Europeia criou o seu próprio canal no YouTube , com o objectivo de lançar diversas campanhas em vídeo.

A última, a qual está a dar maior polémica, é a promoção do cinema europeu. Foram criados alguns vídeos promocionais com abordagens diferentes: um apenas com imagens de riso e felicidade (Alegria), outro só com imagens tristes (Tristeza) e outro só com imagens sobre o amor, mas com claras conotações sexuais (Amizade e Amor). E é por este último, por causa de um vídeo de 44 segundos, que a polémica se instalou.

Porém, a polémica instalou-se por causa da publicação de uma notícia no jornal "Sunday Times " a 1 de Julho, em que comparava Paris Hilton ao cinema europeu. A comparação foi de muito mau gosto por parte deste meio de comunicação social: com um vídeo na net, Paris Hilton conquistara a sua "fama"; pela mesma via, a União Europeia estaria coberta de "ridículo". Ora sendo que aquela senhora do "jet set" internacional nada fez para merecer (a não ser o vídeo pólémico de cenas de sexo com antigo namorado...) tanta atenção dos meios de comunicação social , ao contário do cinema europeu, que se encontra altamente bem cotado nos principais festivais internacionais de cinema, é de estranhar. Sim, porque as cenas de sexo que o vídeo mostra provêm de sete grandes fenómenos do cinema europeu, incluindo Ondas de Paixão, de Lars von Trier, O Fabuloso Destino de Amélie, de Jean-Pierre Jeunet, e Os Sonhadores, de Bernardo Bertolucci.

 

Alegria (What a joy)

 

Tristeza (Tapping into the talent)

 

 

Amizade e Amor (Film lovers wil love this) 

NOTA: A campanha está inserida num programa de revalorização do património cultural europeu e é pública desde Fevereiro, altura em que foi apresentada (aliás com grande reconhecimento público) no Festival de Berlim.

publicado por dina às 23:53 | comentar | favorito
13
Jul 07

Raivosa, eu? Não

Eis uma notícia no Diário Digital interessante:

 

Director da «BBC» considera imagens da Rainha «lamentáveis»

 

Peter Fincham, director do canal público britânico BBC One, considera que foi «um erro lamentável» a decisão de mostrar imagens da Rainha da Inglaterra nas quais ela parece irritada ao abandonar uma sessão com a fotógrafa norte-americana Annie Leibovitz.

 

A cadeia pública pediu desculpas na quinta-feira a Isabel II por ter "insinuado erradamente" que a rainha tinha saído furiosa de uma sessão com a fotógrafa. Finchan foi o responsável pela emissão de um trailer do documentário "A year with the Queen" ("Um ano com a Rainha"), incluindo o excerto que dava a impressão de que Isabel II tinha mostrado uma «raiva passageira». Segundo o director, a sequência de imagens foi mal interpretada e acrescentou que a exibição foi um "erro lamentável". "Como director do canal, assumo a responsabilidade pelo erro", afirmou Fincham, admitindo pedir demissão, caso algum superior aconselhe.

 

 

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publicado por dina às 14:25 | comentar | favorito