23
Mar 10

Novo programa da TVI 'Depois da vida' estreia na próxima sexta-feira

O novo programa da TVI com apresentação de Júlia Pinheiro estreia na próxima sexta-feira e terá convidados famosos entre as pessoas que vão falar com os seus ente-queridos que já partiram (?).

Previsto para estrear depois das novelas, 'Depois da Vida' contará com vários rostos famosos como convidados ao longo das suas emissões. Moita Flores, Ruy de Carvalho, Paula de Carvalho, Cinha Jardim, Luísa Castelo-Branco e Cristina Lacerda serão alguns dos convidados que irão estar com Júlia Pinheiro neste novo formato que promete comover os mais cépticos e dar que falar.

Primeiramente foi feita uma série de três programas, mas se as audiências justificarem a sua continuidade na programação do canal poderá acontecer com novos famosos e anónimos a sentarem-se, para publicamente comunicarem com os seus familiares e amigos que já partiram.

 

Fonte: Novelas Nacionais

 

Sou uma pessoa muita céptica mesmo a este assunto na vida real, portanto saber que existe um programa de televsião sobre este tema deixa-me com algum receio relativamente às pessoas mais sensíveis... Mas veremos.

 

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23
Mar 10

Subsitituição do jornalismo negativista pelo jornalismo cívico

Foi lançado ontem um livro sbore a substituição do jornalismo negativista pelo jornalismo cívico.

 

A notícia é do JN.

 

'O que começou por ser uma opção ocasional dos telejornais portugueses passou a tendência confirmada: as notícias mais dramáticas são as mais valorizadas. E tanto melhor se forem negativas. Quem o diz é o investigador e jornalista Nuno Brandão.

Se de cada vez que vê o telejornal julga compreender um pouco melhor a realidade, exercite o seu sentido crítico. Segundo o académico Nuno Goulart Brandão, as notícias televisivas tendem a gerar "choque" e "emoção", e "distorcem as percepções que fazemos da realidade", enchendo-nos de negativismo.

(...)

Nuno Brandão considera-o um dos pecados do jornalismo: o que é negativo ou sensacional é notícia. O que não é, não existe. Para valerem audiências, os telejornais tornam-se um "catálogo de horrores". Uma tendência que, em Portugal tem pelo menos dez anos. As catástrofes e os acidentes disputam a liderança dos telejornais da RTP1, SIC e TVI com a política nacional e o desporto.

Segundo o investigador e professor do Instituto das Novas Profissões, hoje não escapamos a uma informação televisiva "assente em valores negativos que acentuam acontecimentos espectaculares, geradores de notícias dramáticas e cheias de emoção".

As pessoas já "estão formatadas para um determinado registo", defende o investigador, perguntando-se: "Como é que se pode dinamizar a sociedade se aquilo que ela vê constantemente é brutal e negativo?" A resposta está no "jornalismo cívico", diz Brandão, definindo-o como "promoção e desenvolvimento de valores positivos e da cidadania".

"O empobrecimento informativo não é necessariamente uma moda actual", acrescenta José Miguel Sardica, professor de História dos Media na Universidade Católica.

(...)

Para Miguel Sardica, a investigação de Nuno Brandão confirma "o que se sente ser uma tendência para a tabloidização da informação quotidiana e para o registo choque na abertura dos telejornais". Na sua opinião, esta estratégia "responde ao lado voyeurista do espectador".

Mas Nuno Brandão conclui que "a televisão pode e deve passar uma mensagem de esperança, positiva. Veja o que fez Obama nos EUA. A mensagem do 'Yes we Can' transferiu-se para os media com sucesso".

 

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