A ideia que nós tínhamos de uma Europa unida no final dos anos 80 e no decorrer da década de 90 já era. É claro que estamos a falar no contexto televisivo, com os marcos dos 'Jogos sem Fronteiras' (que Portugal parava para ver) e o 'Festival da Canção'.
O Festival da Canção este ano vai realizar-se na Rússia e polémica é a palavra de ordem.
Ora vejamos:
1 - a Geórgia foi desclassificada, por alegadamente, possuir frases contra o governo Russo, e fazê-lo é infringir uma das regras da “Eurovisão”, a de as letras das músicas não poderem possuir mensagens de conteúdo político. A música era intitulada por “We don't wanna put in” (Nós não queremos Putin, segundo entenderam os russos). A Rússia considerou tal frase um ataque ao governo Russo, e agora, a Geórgia está fora do Festival;
2 - a Suécia corre o risco de ser boicotada, porque foi transmitida uma paródia musical - durante a final do concurso sueco - que não agradou aos russos. A paródia tinha os humoristas “Grotesco” como protagonistas, que vestiram-se de bonecas russas, mas estas tinham uma particularidade, estavam quase despidas. Conforme o Correio da Manhã, sobre o momento do programa, o embaixador da Rússia na Suécia, considerou o momento de “asqueroso”.
Ora, o que os russos vão alegar mais? Não estarão a sofrer do síndrome da perseguição ou algo do género? Não vivemos numa sociedade (pelo menos a ocidental), em que temos liberdade de nos expressar?
As personagens da ficção nacional vão começar a sofrer com os efeitos da crise económica e financeira, nomeadamente o desemprego e a dificuldade em pagar contas, à imagem do que já está a acontecer nas séries nos Estados Unidos (por exemplo 'Brothers and Sisters', transmitida às sextas-feiras na RTP2).
A crise está a chegar aos enredos da ficção nacional, sobretudo às telenovelas, que são o formato que mais anseia reflectir a realidade. Mas, se as histórias vão ter personagens que vão sofrer com o desemprego, por exemplo, a própria produção destes programas também vai sofrer consequências...
"A telenovela que estou a escrever e que vai para gravações em Abril já vai reflectir a crise", começou por dizer ao DN Tozé Martinho, autor de A Outra, da TVI, e da próxima produção para o canal de Moniz. "A situação que se vive hoje em dia é demasiado violenta para que a ficção passe ao lado deste processo", explicou ainda o autor, que acrescentou: "Para uma outra telenovela, que estou a preparar para daqui a um ano, já ando a compilar elementos que vou pôr na história no sentido de as pessoas encontrarem soluções para os seus dramas. Não quero ser demasiado derrotista. Num filme talvez o fosse, mas não numa telenovela. Aqui não se pode ir ao fundo e há que apontar saídas."
Restante texto aqui.
Os Gato Fedorento voltam à SIC em Outubro com um formato diferente de Zé Carlos. Até lá o quarteto de humoristas, Ricardo Araújo Pereira, José Diogo Quintela, Tiago Dores e Miguel Góis, vai aproveitar para tirar uns meses de descanso e tratar da vida pessoal.
Agora sim, agora está com um aspecto do novo século, já não está preso aos anos 90...
Bem, o jornal online Diário de Notícias apresenta agora um dinamismo que não era conseguido na imagem anterior. A pesquisa agora é feita na horizontal, o que facilita.
As notícias de destaque já não têm uma linha diferencial entre as restantes, o que é bastante positivo.
Parece que realmente todo ele se complementa.
Agora uma opinião ainda mais pessoal: people, não está na hora de dar uma imagem mais moderna ao logótipo do jornal?