05
Dez 08

Declarações - Luís Filipe Menezes

"Ferreira Leite é a pior líder em 38 anos"

Luís Filipe Menezes, em declarações ao Porto Canal

 

 

publicado por dina às 13:37 | comentar | favorito

Todos os canais vão ressentir-se da crise

A crise económica parece tocar a todos. Segundo vários especialistas na área televisiva, o abanão mais forte só se verificará lá mais para a frente. Ainda que alguns sinais já se notem: a SIC aposta agora em programas de vídeos ('O programa da Lucy' também vai sofrer alterações já na próximo ano).

"O entendimento do sector é que o último trimestre deste ano gerou piores receitas do que igual período de 2007". Quem o afirma é Pedro Morais Leitão, presidente da Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação, que representa os "patrões" dos média. E lança o alerta: "As televisões têm de ser mais prudentes na construção das grelhas para 2009".

A seu ver, "o processo de reestruturação na Impresa", que detém a SIC, é sintomático da reflexão da crise neste mercado. Porém, "todos os canais irão ressentir-se", ainda que a RTP menos, "pois é mais insensível ao investimento publicitário, por contar com o financiamento do Estado".

Também a TVI se encontra numa posição mais confortável, uma vez que é líder de audiências. No entanto, "todos terão de fazer omeletas com menos ovos, recorrer a programas mais baratos".

Frederico Ferreira de Almeida, presidente da Associação de Produtores Independentes, corrobora a ideia. "A crise já está a fazer- -se reflectir". Na óptica dos produtores, assiste-se, por parte das estações, "a uma tentativa de redução dos custos, excluindo produções mais dispendiosas, e a uma procura de programas cujo género seja suportado por pequenos clipes". E dá o exemplo do formato "Tá a gravar" de Carnaxide. "É programação alternativa, mais barata e de alguma forma eficaz". Prevê, dada a conjuntura, que "2009 traga ainda mais contenção". Contactada, a SIC escusou-se a comentar o tema. Mas o que é facto é que a "Roda da sorte", com Herman José, não vai ter segunda temporada e que a aposta que domina neste final do ano é marcada pelos vídeos e apanhados diários.

José Eduardo Moniz, director-geral da TVI, reconhece que a "crise vai obrigar a fazer uma gestão ainda mais rigorosa". Embora explique: "Estamos habituados a funcionar com cinto apertado, pelo que o facto de sermos líderes não nos desviou um milímetro dos códigos de gestão adoptados quando a TVI era pequena". Conclui: "É evidente que seremos afectados, apesar do impacto, porventura, ser menor do que na concorrência". José Fragoso, director de Programas da RTP, optou por não se pronunciar.

Para o crítico de televisão Eduardo Cintra Torres, "o Natal não está a correr nada bem em termos de publicidade", logo, na senda da crise, "a queda das receitas publicitárias há-de sentir-se".

Felisbela Lopes, investigadora na área dos média, percebe que a SIC "tenha dificuldade em afastar-se de produtos com sucesso garantido, como os de apanhados". Porém, nota aqui um perigo: "O preço da pressa pode ser muito alto", até porque "Nuno Santos, director de Programas da SIC, deu provas na RTP de que podia inverter as audiências". E a investigadora tem uma perspectiva optimista. "Em vez de se lamentar o panorama, deve-se olhar para ele como uma oportunidade para fazer coisas novas" e acrescenta: "A descoberta de outros caminhos não tem de ser pior, havendo um leque vastíssimo de ideias que podiam ser trabalhadas". A aposta na informação é possível. "É altura das redacções terem visibilidade na grelha", defende.

 

Fonte: Jornal de Notícias

 

No fundo, bem lá no fundo, basta saber gerir bem as contas, saber apostar em programas com audiência garantida e de baixo custo. No fundo, bem lá no fundo, quem irá sair prejudicada nesta 'crise' será a SIC, porque nem está em primeiro lugar das audiências e nem tem apoio financeiro do Estado. Algo mais a acrescentar?

publicado por dina às 13:18 | comentar | favorito

Rita Ferro Rodrigues apresenta “Anjo da Guarda”

Da autoria de Rita Ferro Rodrigues, “Anjo da Guarda” é uma das apostas da estação de Carnaxide para a quadra natalícia.

 

O programa de 25 minutos, com exibição em horário nobre, promete mostrar como algumas caras da SIC prestaram voluntariado por um dia na Unidade de Pediatria de um hospital público. Fátima Lopes, Maya, Nuno Graciano, Diogo Morgado, José Figueiras, Sofia Cerveira, Diana Chaves, Cláudia Vieira, Herman José, Luciana Abreu, Maria Rueff e Ana Bola aceitaram este desafio.

A rubrica criada para esta época festiva englobará ainda momentos de humor protagonizados pelas "Vips Manicures".

Segundo comunicado da estação, “’Anjo da Guarda’ é um programa de afectos e ternura que pretende realçar, numa altura em que a crise está na ordem do dia, que o mais importante na vida é aquilo que damos uns aos outros, o investimento afectivo que fazemos uns nos outros”.

  

Fonte: Jornal de Notícias

 

A intenção é muito bonita, mas e os anónimos que fazem voluntariado o ano todo? Não contam? Não são merecedoras da nossa atenção?

publicado por dina às 12:46 | comentar | favorito

CLP TV sediado em Paris fecha portas

A empresa detentora do CLP TV, televisão de língua portuguesa sediada em França, foi liquidada na última segunda-feira, disse à agência Lusa o director da CLP TV, António Cardoso, acrescentando ter-se tratado de um pedido directo ao tribunal, o que significa que não há hipótese de recuperação.

 

O canal não emitia desde sete de Outubro, situação que já tinha ocorrido em Setembro. Na altura, o administrador Mário Martins explicou o caso com "uma avaria técnica que bloqueou o satélite", mas fonte da estação disse que a situação esteve associada a um conflito com a emissora Globecast por falta de pagamentos.

 

António Cardoso pondera agora "processar os administradores", acusando-os de "transformar um projecto para a lusofonia num canal comunitário, prejudicando-o".

"Considero que há indícios de gestão danosa e que os accionistas que se juntaram a mim devem ser reembolsados - no mínimo - do seu investimento", afirmou.

De acordo com António Cardoso, a empresa foi liquidada porque o presidente e o director-geral "entenderam que não tinham hipóteses de continuar a trabalhar com o Conselho de Administração".

 

Os cerca de 30 trabalhadores da CLP TV "serão despedidos pelo liquidador", adiantou. Com pouco mais de um ano, o CLP TV tem atravessado várias crises. O projecto surgiu da iniciativa de um grupo de 20 empresários portugueses de diversas áreas de actividade radicados em Paris, tendo arrancado com 80% da programação em Português, já que a lei francesa obriga a que os restantes 20% sejam em Francês.

 

Fonte: Jornal de Notícias

publicado por dina às 12:42 | comentar | favorito
05
Dez 08

'Os Contemporâneos' vão ter terceira temporada em Abril

 

"Portugal é um país muito inspirador para se fazer humor", disse Nuno Markl ao DN na apresentação do DVD da primeira série deste programa de 'sketches'. Bem-disposto, o elenco admitiu que não encara os outros programas de humor como concorrência e que as críticas são construtivas

 

Os Contemporâneos prepararam-se para uma terceira série que vai estrear-se em Abril de 2009, anunciou ontem José Fragoso, director de Programas da RTP1, no lançamento do DVD com os sketches da primeira temporada desta série de humor.

"Este é um programa que nasce da vontade de fazer um conteúdo humorístico. Já conseguimos duas séries e é um projecto que se diferencia na área", disse o director.

As personagens "contemporâneas" já conquistaram o seu lugar. Que o diga Nuno Lopes quando interpreta aquele que ficou conhecido simplesmente como o "chato". "A personagem era para ser uma pessoa normal, só que chata. Mas depois mudámos, porque se fosse totalmente normal... levava um murro", conta o actor. Já Nuno Markl, autor da personagem, afirma que o "chato" "é uma pessoa ultracontemporânea e ultranacional porque é típico do português mandar os outros trabalhar enquanto o próprio não faz nada".

A equipa é composta por Bruno Nogueira, Carla Vasconcelos, Dinarte Branco, Manuel Marques, Eduardo Madeira, Nuno Lopes e Nuno Markl e a mais-valia deste trabalho conjunto advém do facto de terem máxima liberdade para produzir, segundo disse Nuno Artur Silva, director das Produções Fictícias.
 

 
Restante notícia aqui.
publicado por dina às 12:36 | comentar | favorito