03
Ago 07

Irónico ou talvez não...

Já aqui falei do novo documentário de Michael Moore, "Sicko". O filme já estreou no cinema norte-americano há quase um mês e, se antes de estrear já estava dar polémica, agora ainda mais está a dar.

Ao que parece, o médico Sanjay Gupta, correspondente da CNN, anda a criticar imenso Michael Moore e a acusá-lo de aldrabar os dados do filme.

 

Esta foi a resposta de Michael Moore durante o programa de Larry King: “O senhor Gupta mentiu”.

Dias depois foi a vez de Moore entrar em confronto com Wolf Blitzer por este ter iniciado o seu programa com uma reportagem – realizada por Sanjay Gupta – que contestava novamente ‘Sicko’.

Michael Moore escreveu uma carta dirigida à direcção da CNN, mas a resposta que teve foi contrária ao que esperava. “É irónico que uma pessoa que fez carreira a desvendar os interesses dos poderosos fique tão fragilizado quando o seu trabalho é analisado à luz de critérios jornalísticos imparciais, tal como a CNN fez ao filme ‘Sicko’”, lia-se na resposta da estação ao realizador.

 

Fonte: Excerto de uma notícia no Correio da Manhã

publicado por dina às 18:40 | comentar | ver comentários (4) | favorito

Paula Bobone no seu melhor

Declaração na revista Flash:

 

"A praia da Rocha está civilizada. Tem uma coisa que eu odeio, que são os ecopontos, isso é mais uma bimbalhada à portuguesa".

publicado por dina às 14:25 | comentar | favorito
03
Ago 07

Red Light é a voz dos sem-voz e das mulheres sem identidade

Índia: Prostitutas editam jornal para fazer ouvir a sua voz

Desafiando a marginalidade do bairro da luz vermelha (red light district) em Bombaim (Mumbai), um grupo de antigas prostitutas reúne-se todas as semanas num bordel para discutir as histórias que se publicaram nas páginas do jornal Red Light Despatch.
 

A história, divulgada pelo jornal espanhol El Mundo, a que o Diário de Notícias alude esta sexta-feira, tem como base o periódico indiano que nasceu há seis meses no bairro de Kamathiputra, um dos centros da vida nocturna da capital financeira da Índia.

 

«Proporcionar um plataforma de expressão para as prostitutas» é o objectivo, explica o jornalista Anurag Chaturvedi, editor da publicação.

 

«O Red Light é a voz dos sem-voz e das mulheres sem identidade, porque ninguém discute os sonhos, as agonias ou as nostalgias das prostitutas: motivo pelo qual contamos as suas memórias, frustradas pela violência e pobreza», defende Chaturvedi.

Publicação de mil exemplares, oito páginas, sem fotos e a preto e branco, o Red Light é editado em inglês, hindu e bengali (idioma oficial do Bangladesh) e já ultrapassou as fronteiras de Kamathiputra.

 

Fonte: Diário Digital

publicado por dina às 08:20 | comentar | favorito