Acaba de ser transmitido na RTP que o governo de Hugo Chávez pretende fechar mais uma cadeia televisiva na Venezuela. Desta feita, a ameaça vai para a Globovisión , um canal que é basicamente visto na capital e é transmitido por cabo...
Apesar do fecho no passado domingo das instalações da RCTV , depois da revogação da licença de transmissão, os elementos da Direcção de Informação continuam a trabalhar.
Agora, o trabalho dirige-se à emissão via internet, para uma estação colombiana e para a Telemundo , canal de notícias em espanhol dos EUA.
A empresa possui dois canais de rádio que continuam em funcionamento, um em Onda Média, exclusivamente dedicado à informação, e o outro em Frequência Modulada (FM), vocacionado para a juventude.
As notícias que têm marcado por estes 
dias, intervenho por mim, são as referentes ao fecho da RCTV (Rádio Caracas Televisión ), na Venezuela, e que já transmitia há mais de cinco décadas.
Por capricho e por cobardia, Hugo Chávez decidiu não renovar a licença de transmissão a este canal privado.
As instalações da RCTV foram imediatamente ocupadas pelas TVes Televisora Social Venezuelana), canal publico, que favorece a imagem de Hugo Chávez . Se esta última foi inaugurada sob fogo de artifício, a outra foi fechada sob fortes protestos, em que os seus defensores gritavam LIBERDADE.
A RCTV dedicou, as suas últimas horas de emissão, a recordar os 53 anos de história daquela estação privada. Nos minutos finais, a partir dos estúdios, directores e trabalhadores do canal, artistas e jornalistas de diferentes meios de comunicação social, rezaram pela «liberdade» e transmitiram o vídeo «quando um amigo se vai (embora)».
Os estúdios da RCTV , a única que alinhava com a oposição a Chávez e que emitia a nível nacional, estavam dominados por um sentimento de tristeza.
Presidente do Chile apela à liberdade de expressão
A liberdade de expressão é uma «regra de ouro», declarou hoje Michelle Bachelet , presidente do Chile, reagindo desta forma ao encerramento da RTCV .
Bachelet recordou a ditadura do general Augusto Pinochet , que ela própria sentiu na pele, afirmando que «tendo em conta a sua história política, para o Chile, a liberdade de expressão é a regra de ouro».
O tom entre Santiago do Chile e Caracas subiu recentemente, quando senadores chilenos denunciaram as ameaças contra a cadeia de televisão RTCV e Chavez os apelidou de «fascistas». Mas os presidentes já resolveram estes diferendos através de um encontro...
Em pleno século XXI continuamos a verificar que não aprendemos com os erros e que os responsáveis pelos países continuam a esquecer-se que não se pode a calar a voz de um povo.
Podem dizer que estas mudanças alteram a auto-estima de uma pessoa. Mas se essa pessoa não se mentaliza que é ela própria que tem de se dar valor, não vai ser por ter um par de mamas maior ou um nariz mais bonito que isso vai mudar.
As pessoas bonitas também são descriminadas. As pessoas bonitas se nao tiverem o mínimo de inteligência e simpatia também ninguém quer saber delas...
Com a crescente leitura e interesse por parte dos portugueses, que finalmente podem ter jornais sem ter que desembolsar entre 50 cêntimos a 1 euro para comprá-lo, surge mais um, que se intitula Meia-Hora.
Este novo jornal pertence ao grupo Cofina , que também tem ao seu encargo o Destak.
Sendo inicialmente um pouco elitista, porque parece que apenas a capital é que sustenta o país na leitura (1ª fase distribuição apenas em Lisboa), o novo jornal irá começa a ser distribuído dia 6 de Junho, assumindo ter como público-alvo os quadros médios e superiores. Em termos de conteúdo o jornal vai dar enfoque a temas de Política, Economia e Internacional.
Apoio vivamente este novo tipo de leitura, pois os portugueses apenas se interessam se for a baixo custo, ou seja, de borla.
Mas sinceramente, e sem querer ofender susceptibilidades, o nome deste novo jornal não podia ser mais adequado: no fundo meia-hora é o tempo que se leva a ler as notícias publicadas.
No passado domingo, o dia foi dedicado ao futebol, ao contrário do que tinha acontecido nos anteriores.
Em Portugal só há um assunto que abafa os outros, que é o futebol e neste caso era a prova mais importante que se realiza no nosso país: a Liga Bwin. Ora, estando os principais clubes do país nos primeiros lugares com uma diferença mínima de pontos, era natural que a emoção fosse ao rubro, para ver quem ganhava este ano.
Neste dia, esqueceu-se que a Maddie, a menina inglesa desaparecida no Algarve, era notícia. Ela deixou de ter importância? Os pais deixaram de se importar com ela? A polícia deixou de trabalhar no intuito de a procurar?
O mais curioso é que isto só vem provar que basta aparecer uma notícia que capte maior interesse por parte do publico, que todas as outras são esquecidas.
As notícias sobre os últimos jogos do campeonato substituíram as relativas à Maddie, mas as notícias da menina substituíram o suposto falso diploma do primeiro-ministro, os aumentos da gasolina e os outros problemas que o país atravessa.
Continuamos a ser invadidos a todas as horas por notícias, ou supostas notícias, sobre o caso da menina inglesa desaparecida no "Allgarve".
São supostas notícias porque não trazem nenhum desenvolvimento às anteriores, são, como já tinha referido, uma repetição talvez por outras palavras dessas mesmas notícias. São directos constantes por coisa nenhuma, esquemas para vigiar supostos novos dados sobre o caso, tudo apenas nesta fase para alimentar a "fome" de jornalismo de sensação.
A SKyNews, televisão inglesa, já diminuiu drasticamente a sua equipa, recambiando mais de metade dos elementos para o seu país. Porém, sem ainda se perceber porquê, mesmo semanas depois do desaparecimento da criança, a notícia corre mundo. No entanto, os apelos de nada valem, o desespero dos pais estampados em fotografias publicadas em jornais ou transmitidas pela televisão não fazem reagir os supostos raptores, talvez porque a tenham levado para outro planeta...
Sim, porque de repente com toda esta panóplia de informações o mundo tornou-se pequeno, todos ficaram íntimos do casal McCann e todos ficaram a saber (ainda não está comprovado!) onde ficava o pequeno país (ou província de Espanha...) chamado Portugal.
O Contra Informação é uma série de marionetas transmitida pela RTP e produzida pela Mandala. É um dos programas mais populares da estação publica, onde já é transmitido desde 1996.
Depois de uma breve passagem pela SIC, onde não obteve grande sucesso, mudaram-se para o canal estatal, sendo transmitidos no prime time da grelha da programação, onde permanece até aos dias de hoje.
Em 1999 mudaram-se para um novo estúdio e o Contra começou a ser realizado em realidade virtual tridimensional, que permite criar todos os cenários imagináveis (e inimagináveis também...).
Os números de bonecos ao longo dos anos têm vindo a aumentar. E se em 1996 eram 45, hoje são 217. De seis elementos, a equipa de vozes passou para 22. "Não se pode estar a ouvir sempre o mesmo timbre a perguntar e a responder...", diz a directora-geral da Mandala.
Além das personagens, o programa subdividiu-se e hoje temos derivados como o Contra-Culinária, o Bar da Liga (as verdadeiras tricas do mundo do desporto) e o Contra-Zapping. Também a Selecção Nacional de Futebol tem sido perseguida por sketches ao longo de todo o ano.
Se, inicialmente, as pessoas que começaram a ver o Contra-Informação com alguma relutância, esperando decerto alguma reacção negativa por parte dos visados, hoje já faz parte das suas rotinas e muitas não gostam de o perder. Pelo contrário, gostam de se manterem actualizadas, de uma forma bem-humorada.
Algumas personagens:
